Tecnologia da informação: convertendo dados em informações

Cada vez mais os desafios não serão técnicos; ao contrário, eles estarão ligados à conversão de dados em informações utilizáveis?

Os executivos tornaram-se conhecedores de computadores. Os mais jovens chegam a saber mais a respeito de como funciona o computador do que a respeito da mecânica do automóvel ou do telefone. Mas poucos entendem de informação. Eles sabem como obter dados, mas ainda precisam aprender a usá-los.


Poucos executivos sabem fazer perguntas do tipo: “De que informações necessito para fazer meu trabalho?”, “Quando preciso delas?”, “De que forma?”, “E de quem devo recebê-las?”, “Que antigas tarefas devo abandonar?”, “Que tarefas devo executar de forma diferente?”. Praticamente ninguém pergunta: “Que informações devo dar?”, “A quem?”, “Quando?”, “De que forma?”.


Uma base de dados, por maior que seja, não é informação. Ela é minério de informação. Para que a matéria-prima se transforme em informação, ela precisa ser organizada para uma tarefa, dirigida para desempenho específico, aplicada a uma decisão. Ela não pode fazer isso por si mesma, nem os especialistas em informação. Eles podem persuadir seus clientes, os usuários de dados, aconselhar, demonstrar, ensinar, mas não gerenciar os dados para os usuários, assim como um departamento de pessoal não pode assumir o gerenciamento das pessoas que trabalham com um executivo.


Os especialistas em informação são fabricantes de ferramentas. Os usuários destas, sejam eles executivos ou técnicos, têm de decidir quais informações usar, para que e como. Eles precisam se tornar conhecedores de informações. Este é o primeiro desafio enfrentado pelos usuários de informações, agora que os executivos passaram a conhecer computadores.


Mas a organização também precisa conhecer informações. Ela também precisa aprender a perguntar: “De que informações necessitamos na empresa?”, “Quando necessitamos delas?”, “Em que forma?”, “E onde obtê-las?”. Até agora essas perguntas estão sendo feitas pelos militares, e mesmo assim para decisões táticas do dia-a-dia.


No momento em que estas perguntas são feitas, torna-se claro que as informações de que uma empresa mais depende somente estão disponíveis numa forma primitiva e desorganizada, pois aquilo deque uma empresa mais necessita para suas decisões – em especial as estratégicas – são dados a respeito do que acontece fora dela. É para fora da empresa que estão os resultados, oportunidades e ameaças.

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